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Por uma vida mais justa para as mulheres

por Isabela Carvalho publicado 08/03/2019 17h19, última modificação 08/03/2019 17h25
Por uma vida mais justa para as mulheres
Foto: Reprodução/Freepik

O papel da mulher brasileira tem passado de figurante para protagonista da própria história ao longo dos últimos anos. Da educação exclusivamente doméstica para a participação nas escolas públicas; depois, uma presença maciça na docência da educação infantil e ensino fundamental, seguida de uma atuação hoje majoritária em todos os níveis de escolaridade.

As mulheres são maioria nas escolas a partir do 5º ano do ensino fundamental, passando pelo ensino médio, graduação e pós-graduação. Atualmente, há cerca de meio milhão de mulheres a mais do que homens no ensino superior no Brasil. Em breve, também serão maioria na docência da educação superior. Embora tenham superado tantas barreiras para garantir o desenvolvimento pessoal e de suas carreiras ainda não avançamos na proteção dos direitos básicos.

Na atualidade, palavras como empoderamento e feminismo assumem no senso comum uma conotação negativa quando na verdade estas palavras representam a busca por uma igualdade de oportunidades para homens e mulheres, e não um duelo entre os gêneros. E se foi preciso um movimento de busca por direitos, significa que mesmo assumindo o protagonismo, o lugar da mulher não é reconhecido como permanente.

Embora as mulheres apresentem maior nível de escolaridade existe ainda uma disparidade salarial entre homens e mulheres no mercado exercendo a mesma função no mercado de trabalho. As mulheres estão sujeitas à violência nos seus relacionamentos afetivos ou quando circulam pelos espaços públicos pelo simples fato de serem mulheres.

Tanto já foi feito, mas ainda existe um caminho de luta para que as mulheres continuem investindo no seu desenvolvimento e possam viver uma vida plena sem violência, sem desigualdade, com mais respeito, justiça e valorização, para serem vistas e compreendidas como ser humano. E que esta mudança de mentalidade possa permitir que se alcance benefícios transformadores para toda a sociedade.

E é no potencial transformador da educação que meninas, jovens e mulheres apostam para que hoje e no futuro próximo não se tenha que empreender para sobreviver mas para coexistir. Sigamos juntas!