Alunos de Arquitetura participam de missão de estudos em Buenos Aires e Montevidéu
Entre os dias 20 de setembro e 1º de outubro, 12 estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix participaram de um programa de missão de estudos no exterior organizado em parceria entre o IMIH, a Universidade de Buenos Aires (UBA) e a Leuphana University da Alemanha.
Estudantes brasileiros, argentinos e alemães estudaram e discutiram temas relativos à urbanização de grandes metrópoles e realizaram visitas a obras e edificações das cidades de Buenos Aires e Montevidéu. Tiveram ainda palestras com especialistas responsáveis por grandes obras das cidades.
O estudante de Arquitetura Marcelo Auler, que participou da missão, falou sobre a importância da viagem para seu crescimento profissional. “Conhecer Buenos Aires sob o olhar técnico de arquitetos e urbanistas e visitar regiões que estão muito além do circuito turístico permitiu uma visão da cidade muito mais profunda e complexa. Já visitei algumas dezenas de cidades fora do Brasil, além de ter morado fora por um período, mas nenhuma dessas viagens me proporcionou o aprendizado dos seminários, das visitas e do workshop, além dos passeios nas horas livres”, relatou.
Marcelo também contou que acredita que o Intercâmbio é um diferencial na profissão. “Uma experiência como esta no currículo evidencia habilidades linguísticas, facilidade em trabalhar em equipe, além de permitir o intercâmbio de experiências entre estudantes e profissionais de diferentes culturas. Isso tudo pode colocar nosso currículo a frente da maioria dos que os empregadores recebem”, declarou.
O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo, Fábio Queiroz, que liderou a missão, falou dos objetivos do projeto. ”A ideia da missão foi discutir processos de formação e ocupação de território em metrópoles latino-americanas, entender as similaridades entres os processos de produção, território e identidade da Argentina e do Brasil, compreender processos de ocupação e habitação de organização de espaços culturais”, contou.
Fábio ainda comentou sobre a importância do projeto na vida profissional dos alunos. “A experiência ajuda a formar sujeitos críticos, abrir possibilidades para o mundo, preparar para atuação e diálogo em contextos internacionais de economia, mercado de trabalho e instituições”, finalizou.
O aluno de arquitetura Luís Guilherme Hovadick comentou sobre a experiência e a relevância do intercâmbio para o mercado de trabalho. “O projeto irá me ajudar a ter uma visão mais crítica sobre a ocupação e intervenção no espaço urbano, analisando aspectos culturais e de possibilidades que antes não eram tão claros. Além disso, aliar o conhecimento adquirido na viagem, aos meus interesses dentro da Arquitetura e, principalmente, do Urbanismo, facilitará que consiga desenvolver projetos e estudos dentro da área”, mencionou.
Os alunos visitaram diversos lugares importantes para ampliação do conhecimento, entre eles um conjunto de habitações populares, o conjunto de prédios dos anos 60 que se tornou uma favela vertical, um edifício social e a Secretaria Municipal de Habitação, onde ocorreram palestras com autoridades do poder público e representantes de comunidades. Além disso, os acadêmicos produziram um diagnóstico urbano sobre um bairro na cidade.
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