Propriedade Industrial e Intelectual: conheça o novo projeto de pesquisa do Izabela Hendrix
Em períodos de recessão econômica, muitas pessoas encontram no empreendedorismo uma possibilidade de reconstrução profissional e alternativa às dificuldades impostas. Nos últimos anos, a iniciativa individual passou a ser estimulada pela mídia, pelo governo e até por empresas privadas.
Diante de um cenário ainda recente, ficou evidente que a legislação sobre a propriedade industrial e intelectual é pouco conhecida e praticada no Brasil.
Atento aos movimentos econômicos, o Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix deu início no mês de abril a um novo projeto de pesquisa: trata-se do “Propriedade Industrial e Intelectual: função social, econômica, jurídica e técnica no mundo globalizado”, iniciativa do coordenador do curso de Direito, Marcelo Jabour Rios, e da coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas, Carine Silva Diniz.
O projeto é uma iniciativa que ratifica o compromisso do Izabela Hendrix com as tendências e necessidades da sociedade. “O profissional que dominar a temática seguramente se destacará no mercado. A regulamentação adequada dessas situações é, inclusive, de interesse estratégico para o País”, apontou a professora Carine.
Apoio ao micro e pequeno empresário
Além de proporcionar aos alunos uma aprendizagem sobre um tema pouco difundido no Brasil e possibilitar novas parcerias institucionais, a iniciativa visa beneficiar micro e pequenos empresários, promovendo a conscientização sobre a importância da proteção da criatividade e do produto do seu trabalho – o benefício se estende para as sociedades tradicionais brasileiras, como indígenas e quilombolas.
Atividades do projeto
Abordando questões práticas nos âmbitos nacional e internacional, as pesquisas e atividades serão voltadas à proteção jurídica de obras e inventos, à garantia de ganhos financeiros aos produtores, ao avanço de novas tecnologias e ao desenvolvimento econômico-social.
O projeto é interdisciplinar e já conta com cinco alunos, dos cursos de Direito e Engenharia da Produção. As primeiras reuniões foram realizadas nas últimas semanas e já existe uma extensa agenda de atividades – atualmente a equipe participa do Curso Geral de Propriedade Intelectual oferecido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).
A intenção é levantar dados com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial em Belo Horizonte e estabelecer contato com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, visando a possibilidade de inclusão do projeto na Rede Mineira de Propriedade Intelectual.
“Não há dúvidas que a produção do conhecimento no espaço privilegiado do grupo de pesquisa contribuirá de forma significativa para a formação do perfil desses profissionais mais comprometidos com a realidade social do País, com a educação, com inclusão social e com a construção de cidadania”, concluiu a professora Carine.