Curso de Arquitetura e Urbanismo realiza visita à cidade de Ouro Preto
Os alunos do 4º período do curso de Arquitetura e Urbanismo período integral e noite do Izabela Hendix, juntamente com a professora Sandra Lemos, realizaram visita à cidade de Ouro Preto para conhecer a história e cultura local, no dia 18 de setembro. Foram 12 horas de passeio em que os 30 alunos percorrem as igrejas do período barroco aprendendo sobre arquitetura, arte, sistemas construtivos e paisagem local.
A visita faz parte da proposta da disciplina “Teoria e história: Século XV ao XIX Brasil” que busca conhecer a formação e a transformação da arquitetura e das cidades, no período que vai do descobrimento do Brasil até o final do século XIX. Assim, todos os anos, os alunos são estimulados a percorrer cidades históricas no Brasil, especialmente em Minas Gerais, e conhecer um pouco da cultura local, guiados pela professora Sandra Lemos que esse ano escolheu a cidade de Ouro Preto.
“Ouro Preto reúne o maior e mais importante acervo da arquitetura e da arte do período colonial do Brasil, fator que justifica ter sido uma das primeiras cidades escolhidas para ser Patrimônio da Humanidade, em 1980, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)”, explica a professora Sandra Lemos.
Ela ainda aponta que outro aspecto relevante sobre a cidade é o estado de conservação dos seus bens que facilita a compreensão da riqueza do seu patrimônio justificando a importância de Ouro Preto para a visita com os alunos.
Antiga Vila Rica
Vila Rica, como era conhecido Ouro Preto, foi a primeira capital de Minas Gerais (1721) e assim permaneceu até 1897, quando a sede do Estado passou a ser Belo Horizonte.A riqueza econômica baseada na mineração de ouro em Vila Rica deixou um legado de grande valor para a cultura, especialmente na arte e arquitetura religiosa barroca, objeto de estudo dos alunos do curso de Arquitetura do Izabela Hendrix. É rica a experiência de aprofundar o estudo sobre esse período e conhecer melhor a obra dos dois dos maiores artistas do período colonial brasileiro: o arquiteto, escultor e entalhador Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e o pintor Manuel da Costa Athaíde.
Conectando alunos e o Izabela Hendrix
A viagem não foi apenas marcada por conhecimento cultural e arquitetônico, como explica a professora Sandra “marca a convivência entre os alunos e fortalece os vínculos afetivos, tão significativos em tempos de pandemia. Os alunos comentaram sobre a importância do curso de Arquitetura e Urbanismo do Izabela Hendrix no cenário estadual”.
O aluno e representante de turma Daniel Pina explicou a importância do curso e do Izabela nesses dois anos em que está no Centro Universitário, “o Izabela tem me mostrado que a arquitetura é um estilo de vida. Os colegas são excepcionais, os professores têm nos apoiado, não vejo a hora de retornar ao presencial para poder usufruir dos espaços como os laboratórios e ateliês que são sensacionais.”
Pina também acredita que no Izabela ele tem uma formação humana e não será apenas um arquiteto e urbanista que constrói casas sem se preocupar em melhorar o mundo e o tornar mais habitável.
E mesmo com a pandemia, que chegou nos primeiros dias de curso do estudante, não o desanimou, “tenho professores que eu considero companheiros que atendam nossas demandas que nos ouvem que entendem nossas necessidades, mesmo com a pandemia eu não vi perdas, os professores se adaptaram, nos ensinaram bem e hoje eu posso dizer que eu sou um arquiteto em formação, nessa caminhada o Izabela está ao meu lado, me fornecendo todo o suporte necessário”.