Você está aqui: Página Inicial / Notícias / Instituto Metodista Izabela Hendrix é eleito membro do Conselho Municipal de Politica Urbana de Belo Horizonte

Instituto Metodista Izabela Hendrix é eleito membro do Conselho Municipal de Politica Urbana de Belo Horizonte

por Cinara Patrícia publicado 14/10/2021 13h52, última modificação 28/10/2021 16h19
O curso de Arquitetura e Urbanismo representa o Izabela Hendrix no Compur
Instituto Metodista Izabela Hendrix é eleito membro do Conselho Municipal de Politica Urbana de Belo Horizonte
Imagem: PBH

O Instituto Metodista Izabela Hendrix assume vaga como um dos representantes do setor técnico do Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) de Belo Horizonte, durante o biênio 2021/2023. Em eleição, realizada no dia 08 de outubro (sexta-feira), o Instituto ficou na posição de suplente, empatado com a PUC Minas, ficando à UFMG como o titular do subsetor Instituições de Ensino Superior.

A representante do Izabela Hendrix no Conselho, a professora Natália Achcar, do curso de Arquitetura e Urbanismo nos períodos integral e noturno acredita que a presença da entidade vem para reforçar as ações, junto à comunidade, realizadas pelo curso. “A representatividade no Compur fortalece nossas ações, nos aproxima mais do poder público, assim como das outras instituições, entidades, das associações comunitárias e demais representantes populares”, explica.

 “O curso de Arquitetura e Urbanismo do Izabela Hendrix, compreendendo a importância dessa instância de discussão e deliberação sobre o futuro de Belo Horizonte, tem se candidatado com frequência a ser representante da sociedade civil como membro do setor técnico do Compur”, avalia a coordenadora do curso período integral, a professora Josana Matedi.

O coordenador do curso período noturno, o professor Bernardo Capute, que já foi membro do Compur como suplente nos anos de 2014 e 2015, explica que o Compur segue a Lei Federal nº 10.257, que estabelece as diretrizes do Estatuto da Cidade, que “tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante a cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social”.

Assim, o professor acredita que as escolas que possuem cursos ligados à politicas urbanas têm um papel de intermediadoras entre as comunidades que podem ser afetas pelas decisões. Ele ainda completa lembrando a importância de um plano de ação que busque motivar alunos, professores, comunidade e poder público. “Agentes diretamente envolvidos na gestão integrada do patrimônio cultural com o intuito de se difundir e praticar iniciativas comprometidas com a salvaguarda do patrimônio cultural na cidade de Belo Horizonte; nas políticas relacionadas à produção de novas moradias e urbanização das vilas e favelas e nas políticas de planejamento urbano e gestão do território de Belo Horizonte”, finaliza o professor Capute.

Escritório Modelo

A professora Natalia chama atenção para o fato de que o curso de Arquitetura e Urbanismo está sempre atuante em sociedades vulneráveis por meio do Escritório Modelo. “O desenvolvimento de projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, temos construído um importante diálogo entre professores, alunos e a sociedade. Além de viabilizar que os arquitetos sejam atuantes nessas comunidades, universalizando o acesso a projetos que atendam demandas legais, permitam que os sonhos das pessoas se concretizem e possibilitem espaços com mais qualidade”, esclarece.

A participação do Izabela Hendrix no Compur além de envolver docentes, alunos e a comunidade busca reconhecer problemas potenciais e relacioná-los. A partir daí construir ações que visem a preservação do patrimônio cultural, a manutenção dos direitos privados dos proprietários dos imóveis de interesse de preservação, o acompanhamento das ações de intervenção pública na estrutura urbana do município e a garantia da boa qualidade na produção de assentamentos humanos. 

Nesse sentindo a professora Josana acrescenta “quando eleito, atua ativamente com o compromisso de ajudar a refletir e a construir uma cidade mais inclusiva e democrática, pesando no seu desenvolvimento com foco nas questões sociais, ambientais e que envolvem o patrimônio histórico e artístico”, finaliza. 

Sobre o Compur 

 O Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) é uma instância de discussão e deliberação de políticas de planejamento urbano e gestão do território de Belo Horizonte. Ele foi instituído pelo Plano Diretor do Município, em 1996, é composto por 22 membros e respectivos suplentes, sendo11 representantes da Administração Municipal, dois representantes da Câmara Municipal e nove representantes da sociedade civil (três do setor técnico, três do setor empresarial e três do setor popular).   

registrado em: ,