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Investir na diversidade para buscar a igualdade

por Instituto Metodista Izabela Hendrix — publicado 06/04/2009 05h00, última modificação 15/12/2015 16h17

Uma universidade deve cumprir o seu papel de forma integral. Deve incentivar a pluralidade de opiniões e etnias, e criar mecanismos de constante intervenção positiva na sociedade. A Metodista de Minas – Izabela Hendrix atua no concorrido cenário educacional sem perder de vista o compromisso com a formação de lideranças sociais. Entre suas ações, neste sentido, está a oferta de bolsas para movimentos sociais e estrangeiros vindos de países em reconstrução.

Diversos estudantes já usufruem deste benefício. Entre eles, seis indígenas das tribos Krenak e Pataxó, que estão cursando Administração, Ciências Biológicas, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Nutrição. Após se formarem, estes jovens poderão trabalhar em suas comunidades, levando aos seus povos melhores condições de vida, com novos modelos de desenvolvimento sustentável, mais atenção à saúde e técnicas de aproveitamento adequado dos recursos naturais, entre outros benefícios.

Em novembro de 2008, o Izabela Hendrix recebeu também 14 jovens do Kosovo e da Sérvia, que deixaram seus países para fazer um curso superior no Brasil, como bolsistas. A exemplo de dezenas de jovens haitianos que já fazem a graduação na Metodista de Minas, estes estudantes voltarão às suas nações de origem para contribuir com sua reconstrução. Além de construírem uma bela carreira, com experiência internacional, essa turma leva novos costumes, sorrisos e cores ao dia a dia acadêmico, dando ao ambiente universitário a valiosa noção de diversidade, que desperta nos estudantes a curiosidade, a tolerância e o caráter solidário.

Sessenta jovens do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), vindos de diversos estados brasileiros – entre eles, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo - também são bolsistas na Metodista de Minas. Os estudantes estão cursando Administração em regime integral. Ao se formarem, estarão capacitados para gerir as duas mil associações e 200 pequenas agroindústrias que o Movimento possui hoje em todo o Brasil.

Pelos corredores da Metodista de Minas também circulam mulheres que, mesmo cumprindo pena na Penitenciária Estevão Pinto, em regime fechado ou semi-aberto, obtiveram licença para fazer uma graduação. Elas foram aprovadas no vestibular da Metodista de Minas para diversos cursos. Hoje, essas apenadas, assim como os demais bolsistas da Instituição, têm a oportunidade de conquistar a verdadeira liberdade, que acontece por meio da educação, permite mudar o presente e sonhar com um futuro com mais justiça, dignidade e independência.