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Izabela Hendrix renova laboratório de Prototipagem e Fabricação Digital

por Cinara Patrícia publicado 03/12/2021 18h59, última modificação 03/12/2021 19h04
Laboratório poderá ser utilizado para a fabricação de projetos tridimensionais
Izabela Hendrix renova laboratório de Prototipagem e Fabricação Digital

 O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix reativa o laboratório de Prototipagem e Fabricação Digital. O espaço irá proporcionar aos alunos o uso de ferramentas computacionais associadas a materiais necessários à produção de objetos impressos em 3D.

Os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, Natália Achcar e Ezequiel Rezende, explicam que laboratório tem o potencial de atuar na formação tecnológica do aluno. “É um espaço para compartilhamento de conhecimentos entre estudantes e empresas da área, com estímulo ao uso de ferramentas para fabricação de protótipos, sejam convencionais ou digitais, além da integração de conceitos como, Indústria 4.0 e Open Design, visando a formação de profissionais capacitados para a Era Digital.”. 

O espaço será utilizado, principalmente, pelos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores para a produção de modelos de prototipagem. Mas, os professores reforçam que outros cursos, como os voltados para a área da saúde, também podem se beneficiar com o laboratório. “Pode incluir a fabricação de peças que correspondam aos órgãos vitais, ao esqueleto e demais partes da constituição corporal, permitindo o entendimento do seu funcionamento. ”, explicam. 

O responsável técnico pelo laboratório, Matheus Galvão, explica como é o processo de criação dos modelos. “O aluno cria o modelo no software e envia para a impressora. Depois a impressora começa a criação da peça, que sendo um modelo simples, leva de cinco a dez horas para a fabricação”, diz.

O laboratório conta com quatro impressoras e um dos modelos, que será utilizado, é de fácil manuseio, mais moderno e rápido. Para que o protótipo seja criado é preciso que haja uma calibragem da plataforma onde o objeto é colocado dentro da impressora, e a partir de uma filetagem é construída a peça.

Ampliação dos projetos

A professora Natalia chama atenção para a importância do laboratório para os projetos de extensão que são desenvolvidos pelos alunos do curso de Arquitetura, já que é possível o desenvolvimento de maquetes físicas. “Para a elaboração da maquete imprimimos soluções e mobiliários na impressora 3D e também realizamos a montagem do conjunto proposto”, explica. 

A coordenadora do curso de Design de Interiores e Arquitetura integral, a professora Josana Prates, reforça a importância do laboratório para os cursos uma vez que os processos de projeto estão atrelados a todo tipo de pré-visualização, das ideias através de desenhos técnicos, croquis, perspectivas e maquetes. Segundo ela, as tecnologias digitais impactaram diretamente esses processos, com a possibilidade de se construir modelos cada vez mais precisos, apresentados em suportes bidimensionais e tridimensionais.

As impressoras 3D permitem que os objetos sejam impressos tridimensionalmente e podem ser produzidos a partir de uma variedade de materiais: plásticos, madeira, cerâmicas. E podem ser geradas uma infinidade de produtos como: próteses para a medicina, objetos para decoração, brinquedos, materiais para a construção de casa, por exemplo.

A professora Josana chama atenção para que os objetos, mobiliário e arquiteturas podem ser projetados e desenvolvidos em modelagem digital tridimensional, propiciando estudos e uma produção ampla.

“Um laboratório 3D, neste sentido, é de extrema importância para o estudo, a pesquisa e a produção do espaço na contemporaneidade e também um lugar para o diálogo entre várias áreas do conhecimento”, finaliza a coordenadora.

    

   

Maquete feita pelos alunos de Arquitetura e Urbanismo