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Pesquisa faz diagnóstico econômico e social de expositores da Feira da Afonso Pena

por Instituto Metodista Izabela Hendrix — publicado 06/02/2008 06h00, última modificação 15/12/2015 16h16
Trabalho feito em parceria com Banco do Brasil, PBH e Associação de Expositores

Mais de 11 mil postos de empregos gerados, cerca de 60% dos negócios comandados por mulheres e mais da metade há 22 anos como expositor no mesmo ramo. Esses são alguns dados da pesquisa feita junto aos expositores da Feira da Afonso Pena, finalizada em maio pelo projeto de Extensão Oriente, ação de orientação e consultoria empresarial que envolve professores e alunos do curso de Administração do Izabela Hendrix – Metodista de Minas.

Foram entrevistados 815 de um universo de 2700 expositores, com representantes de todos os setores da feira como mobiliário, alimentação, artes plásticas e vestuário. O objetivo foi identificar o perfil e as necessidades dos expositores, para posterior elaboração de planos de ações e de negócios que possam atender as demandas do público. Nesse trabalho, o projeto Oriente tem como parceiros o Banco do Brasil, a Associação dos Expositores da Afonso Pena (Asseap) e a Prefeitura de Belo Horizonte.

Segundo a professora Andréa de Oliveira, coordenadora da pesquisa, a predominância feminina como responsável pelo negócio espelha "a realidade brasileira atual, em que as mulheres aparecem como participantes ativas na geração da renda familiar ou como principal responsável por essa renda". Outro dado importante detectado nesse levantamento é que 42,6% expõem há mais de 22 anos na Feira. Isso indica que uma parcela considerável dos negócios teve início na antiga Feira da Praça da Liberdade, ou seja, predomínio de negócios consolidados. Outro indicativo é a intenção de 64,4% dos proprietários em investir no negócio nos próximos anos.

Para o presidente da Asseap, Alan Vinícius Jorge, "a pesquisa não só identifica a realidade dos expositores como aponta rumos para mudanças". Os representantes do Banco do Brasil, presentes à apresentação dos resultados, consideram que "o trabalho traz o DNA da Feira, e é a base para iniciarmos nossa atuação dentro da estratégia do Desenvolvimento Regional Sustentável". Esse programa busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde o Banco está presente, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis.

A partir do resultado dessa pesquisa, foi montado um Grupo de Trabalho, com representantes dos parceiros envolvidos  para elaboração de um Plano de Ações. Algumas ações já estão em discussão como parcerias com empresas de cartão de crédito,  linhas de financiamento, cursos e palestras a serem ministrados pelos professores do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix.