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Direito, Arquitetura e Saúde marcam os temas do segundo dia do VI Congresso de Iniciação Científica e IX Semana de Extensão do Izabela Hendrix

por Stefanie Araujo publicado 24/09/2021 09h33, última modificação 24/09/2021 16h55
Direito, Arquitetura e Saúde marcam os temas do segundo dia do VI Congresso de Iniciação Científica e IX Semana de Extensão do Izabela Hendrix

O Congresso de Iniciação Científica e Semana de Extensão do Izabela Hendrix apresentaram mais uma série de trabalhos e palestras, ontem (22) na parte da tarde e à noite. A banca de apresentação de trabalhos teve como tema principal a saúde, e as palestras abordaram temas do Direito e da Arquitetura.

A Lei Geral de Proteção de Dados foi discutida na palestra “LGPD e proteção de dados no mundo digital” ministrada pela professora de direito do Izabela Hendrix Raquel Menezes e mediada pelo coordenador do curso de Direito, o professor Roberto Kalil. A professora Raquel levantou a importância da proteção dos dados pessoais e explicou como nossos dados são comercializados de maneira livre. A Lei também pode ser aplicada em dados físicos, não apenas no mundo digital. Ela ainda afirmou que a informação é dinheiro, então hoje em dia, quanto mais nossas informações são disponibilizadas, mais estamos expostos.

A palestra “Sarmento e Melo Arquitetura: arquitetura e design em ambientes comerciais” ministrada pela diretora da Sarmento e Melo, Maria Flávia Melo, e ministrada pelo coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, o professor Bernardo Capute. A arquiteta explicou o funcionamento da implementação de um projeto comercial utilizando o supermercado VerdeMar como modelo. Apresentou o projeto, além da comunicação visual desenvolvida pela empresa para o supermercado.

Banca da saúde

Na tarde de ontem (22) foi a apresentação das bancas de trabalho da saúde. A banca Delta contou com os trabalhos: O fenômeno das “cantadas” no Brasil: uma análise psicodiagnóstica sobre os impactos desse aspecto social na saúde mental das mulheres produzido por Priscila Libório Silva; Processos de subjetivação em tempos de pandemia na clínica com adolescente em cumprimento de Medida Socioeducativa produzido pela professora Juliana Marcondes; Associação entre Dano Muscular e a Carga Interna de Treinamento em Jogadores Profissionais de Futsal produzido por Cássio Vinícius Rodrigues Pinheiro, Crislaine Rangel Couto e Bruno Teobaldo Campos; A perspectiva dos professores de educação física em relação ao ensino de lutas em ambiente escolar produzido por Marlon Cristian Lima Dias Santos e Bruno Duarte de Andrade; A diferença entre sexos no alcance da estabilização do desempenho durante a aprendizagem de uma tarefa de interceptação produzido por Valquíria Cardoso Kemp, Ana Amélia Cardoso, Lidiane Aparecida Fernandes, Natália Alves Fontes Ambrósio e Crislaine Rangel Couto.

O primeiro trabalho apresentado trouxe a questão das cantadas no Brasil gerando sintomas e patologias nas mulheres. A pesquisa foi desenvolvida por meio de 1.053 questionários online respondido espontaneamente por mulheres de idades e regiões diferentes do país. Através dos questionários foi detectado que 96% das mulheres já receberam cantas em lugares públicos – o que gera revolta, nojo e raiva; 82% das mulheres deixaram de usar um determinado tipo de roupa e 88% deixaram de passar por algum lugar por conta de uma cantada. O estudo demonstrou que 95,5% das mulheres se sentem invadidas/violadas ao receber uma cantada, e 89,6% consideram a cantada uma forma de violência, assim o estudo acredita que o psicodiagnóstico é uma importante ferramenta de análise e diagnóstico clínico, além de auxiliar o sistema jurídico em casos de assédio, violência e importunação sexual.

A preocupação com o atendimento aos jovens em medidas socioeducativas foi tema do trabalho que buscou dialogar com as equipes que realizam trabalhos, durante a pandemia, com adolescentes que possuem restrição de liberdade. A pesquisa também buscou analisar os impactos subjetivos no processo de responsabilização desses adolescentes. Segundo a pesquisa, a responsabilização faz com que o jovem reflita sobre o ato infrator cometido por ele, e também ajuda as equipes a entender se há uma mudança de postura perante essa responsabilização. Outro ponto importante, é que esse atendimento não assuma o caráter de vigilância e assim auxilie na criação de novas narrativas para o adolescente.

Estudos na área da Educação Física
A Educação Física apresentou três trabalhos, um analisando a associação entre o dano muscular e a carga interna de treinamento em 14 jogadores de futsal de alta performance, com idades entre 22 e 23 anos e que disputam competições nacionais e estaduais.

Outro trabalho apresentado buscou analisar como é visto o ensino de lutas em ambiente escolar. Por meio de questionários os professores do ensino público e privado responderam algumas questões sobre o uso da luta nas aulas; o que consideram atividades como luta; se acreditam que aumenta a violência no ambiente escolar ou se torna o aluno mais agressivo.

O último trabalho apresentado explicou se a diferença entre os sexos influência no desempenho durante a aprendizagem de uma tarefa de interceptação. Os homens se mostraram mais ativos em responder as tarefas visuoespaciais do que as mulheres, além disso por conta da influência cultural e as atividades lúdicas da infância traçam perfis diferentes para homens e mulheres.

Para acessar a apresentação da banca: https://www.youtube.com/watch?v=LvHhS3NkaxI&ab_channel=MrPensata

Para acessar a palestra “LGPD e proteção de dados no mundo digital”: https://www.youtube.com/watch?v=VHhbdsOIObI&ab_channel=MrPensata

Para acessar a palestra Sarmento e Melo Arquitetura: arquitetura e design em ambientes comerciais: https://www.youtube.com/watch?v=3Z9RlAXkI7I&ab_channel=MrPensata

   

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