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Entrevista | Professor da Zuyd University visita o Izabela Hendrix e palestra sobre Gestão e Finanças

por Isabela Carvalho publicado 16/04/2019 14h19, última modificação 16/04/2019 14h19
Entrevista | Professor da Zuyd University visita o Izabela Hendrix e palestra sobre Gestão e Finanças

O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix recebeu, entre os dias 1º e 5 de abril, o professor Eduard Overes, da Zuyd University of Applied Sciences, Maastritch, da Holanda, que ministrou o Seminário Internacional de Marketing e Negócios, para os estudantes do Centro Universitário. A visita fez parte de um convênio de cooperação técnica entre a Rede Metodista de Educação e a Zuyd University of Applied Sciences (www.zuyd.nl/en).

Ed é especialista no ensino de diversos cursos relacionados a negócios como Gestão Estratégica, Gestão Intercultural, Inovação e Empreendedorismo, Ética, Ambiente de Negócios Internacionais, Vendas, Comportamento Organizacional, Gestão de Mudanças e Finanças e Contabilidade.

Em entrevista, o professou comentou sobre o início da sua carreira, sobre as perspectiva da economia brasileira, sobre a parceria do Izabela Hendrix com a Zuyd e ainda deixou uma mensagem para os estudantes da Instituição que querem seguir na área de negócios.

Izabela Hendrix: Como começou a atuar na área de gestão e finanças?
Ed Overes: “Eu estava fazendo MBA e o meu orientador viu em mim um potencial e me convidou para estar junto dele na área de negócios e gestão. Então, comecei a fazer gestão com meu professor e trabalhar com empresas para ver como elas funcionavam e comecei a gostar disso. O gosto pela parte financeira veio do meu pai, que era contador, então, sempre tive essa influência presente na família.

IH: Como que as palestras ajudam ampliar o olhar dos alunos para essa área de negócios?
EO: Eu acho importante, pois elas trazem exemplares reais do dia a dia e coisas com as quais eles conseguem ter mais empatia. Esses eventos os fazem pensar mais e raciocinar  sobre tudo o que vai impactar a vida daquele momento pra frente.

IH: Qual a perspectiva de mercado você enxerga para a área de negócios e finanças no Brasil?
EO: Não sou um “expert” quando se fala de economia e negócios no Brasil, mas vejo que o país tem uma grande vantagem por ser autossuficiente no sentido de materiais, de obras primas, de produção, de mercado e isso, por si só, é algo interessante porque o Brasil se torna um país razoavelmente independente de outras nações. O que seria uma ameaça para o Brasil, seria o país se fechar para o seu próprio mercado. O Brasil deve dar uma atenção para o seu próprio mercado, mas também procurar o mercado externo e ver como funciona esse mercado sem fechar as portas para o mercado externo. 

IH: Como sua visita ajuda a estreitar relações entre a Zuyd e o Izabela?
EO: O interessante é que na parceria temos essa relação interpessoal de conhecer os professores, os alunos e realmente fazer com exista um relacionamento de confiança e real. O evento que tive com os professores foi muito importante porque na minha opinião é esse tipo de evento em que você senta e bate um papo que as coisas realmente acontecem. Para os alunos que tenham o desejo de visitar a Zuyd e que também queiram colaborar com os estudantes de lá, eles podem entrar nos Jogos de Gestão e participar sem precisarem ir até a Holanda.

IH: Qual sua mensagem para os alunos que pretendem seguir carreira na área de gestão e finanças?
OE: A primeira dica é continuar se desenvolvendo, procurar se aperfeiçoar, se capacitar. Procurar de cursos específicos daquela área que você quer. O mundo não para, o mundo gira, está acontecendo, então você não pode ficar para trás e que você tem que manter a mente aberta sempre, o tempo todo.  Você deve prestar atenção nos noticiários, não só passivamente, mas ter um pensamento crítico sobre o que está acontecendo ali, porque estar atento ao que está acontecendo no mundo a sua volta é o que vai moldar as companhias daquele ponto em diante. Também é muito importante aprender Inglês, porque percebi que as pessoas no Brasil ainda não dão a importância necessária para isto.