Formando em Administração publica estudo sobre o mercado de jogos no Brasil
O setor de jogos digitais segue em amplo crescimento em todo o mundo, sendo um dos mais lucrativos e criativos, atualmente. No entanto, ainda é uma indústria com dificuldades para se estabelecer no Brasil, pois faltam incentivos públicos e boas oportunidades para os profissionais.
Técnico em Jogos Digitais e aluno do 8º semestre de Administração do Izabela Hendrix, Milciades Campos Neto se propôs a compreender as dificuldades enfrentadas por empreendedores da área de jogos digitais. Em seu trabalho de conclusão de curso (TCC), analisa possibilidades do desenvolvimento e solidificação de uma empresa de games no País por meio de uma pesquisa de campo na For Us Studios, organização localizada em Belo Horizonte que passou pelo processo de pré-aceleração da Playbor, que estimula futuros empreendedores a criação de startups no setor de jogos eletrônicos.
“Já sabia dos problemas que a área enfrentava em abrir uma empresa de games. Muitos que se formam acabam tendo de trabalhar em outros ramos como design gráfico ou programação, o que acaba desviando do objetivo principal do curso; mas o maior problema é o desenvolvimento do mercado interno, já que muitos desses profissionais que querem trabalhar especificamente com jogos têm maior sucesso no exterior, o que reduz a mão-de-obra qualificada”, explica Neto.
De acordo com o estudante, mesmo com um desinteresse ainda grande no Brasil, algumas mudanças estão acontecendo em relação à tecnologia e incentivo às startups, “apesar de ainda não ser muito eficiente em ter uma continuidade para manter o sucesso contínuo delas”.
Revista Temática
Além do desenvolvimento do trabalho dentro do espaço universitário, os professores do Izabela incentivam os estudantes à publicação de suas pesquisas em periódicos especializados. No caso de Neto, sua pesquisa foi publicada na revista Temática, publicação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que discute Comunicação e áreas afins.
“Muitos disseram [professores e colegas] que o artigo estava bem feito e seria uma pena se não fosse publicado, então foi bom saber que realmente estavam gostando do que eu produzi. O TCC vai ser de grande incentivo para eu continuar me aprofundando nessa área”, diz.
Por ter conhecimento prévio na área, Neto considera uma carreira acadêmica focada neste tema: “Como é algo que ainda não é bem desenvolvido no País, talvez eu consiga me aprofundar melhor nessa área e me tornar pioneiro no assunto. As oportunidades estão bem amplas para mim”.
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