Semana da Extensão promove palestra sobre esporte e lazer para pessoas com deficiência
O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix promoveu, no dia 24 de setembro, a palestra “Esporte e Lazer para Pessoas com Deficiência no âmbito escolar” em parceria com Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB). O evento foi parte da 6ª edição da Semana da Extensão Universitária e Responsabilidade Social. A palestra apresentou e discutiu tecnologias de inclusão, esporte e lazer na escola.
A APABB é uma instituição voltada à inclusão e à qualidade de vida das pessoas com deficiência e ao apoio às suas famílias e possui parceria com o Izabela Hendrix, por meio do projeto de extensão Educação Física Inclusiva. O projeto oferece atividades físico-esportivas a alunos com deficiência e comprometimento intelectual, motor ou sensorial.
Flora Botelho, técnica de esportes APABB contou um pouco sobre o objetivo da palestra. “Trouxemos dois palestrantes para tratar do tema dos deficientes intelectuais dentro da escola através do esporte e do lazer. Fizemos um ciclo de debates e discussões a respeito do tema”, explicou.
A palestrante, Marie Luce Tavares, professora Instituto Federal de Educação de Minas, falou sobre a relevância do assunto para os acadêmicos. “É uma momento ímpar, porque por mais que tenhamos a formatação das disciplinas nos cursos, o contato com a experiência do profissional é fundamental. Quando falamos de atividade física para deficientes, o tempo direcionado para o assunto em sala de aula é pouco para o tamanho da sua importância” disse.
O palestrante, José Porfírio de Araújo, professora Instituto Federal de Educação de Minas,explicou a importância de adquirir conhecimento sobre o assunto. “Atualmente a inclusão é um tema amplo e pessoas que estão passando por um processo de graduação, principalmente de licenciatura, devem ter entendimento dessas questões da integração e inclusão e de como tratar as necessidades individuais”, afirmou.
A Professora do curso de Educação Física, Flávia Temponi, reforçou a necessidade de ter contato com o tema. “Trouxemos pessoas qualificadas que estão no mercado de trabalho há mais de 10 anos. Eles têm uma noção geral do que as pessoas estão procurando e isso é muito bom para o aluno, porque muitas vezes eles não conhecem o público e nem a possibilidade de atuação”, disse.
Desde 2015, o projeto de extensão oferece uma série de atividades, entre elas palestras, festivais, encontros, festas, reuniões acadêmicas, treinos e competições. As aulas de práticas corporais para os jovens deficientes intelectuais são consideradas as ações mais relevantes, uma vez que servem de base para planejamento, treinamento e celebração das demais.
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