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Curso de Ciências Biológicas realiza discussão sobre combate ao tráfico de animais silvestres

por Isabela Carvalho publicado 09/04/2019 17h57, última modificação 09/04/2019 17h57
Curso de Ciências Biológicas realiza discussão sobre combate ao tráfico de animais silvestres

Depois de abordar os conflitos entre animais silvestres e seres humanos no primeiro do curso “Animais Silvestres e a Relação com os Humanos”, a graduação em Ciências Biológicas do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, realizou no dia 21 de março, a discussão sobre a participação de ONGs e profissionais da área ambiental no combate ao tráfico e posse ilegal de animais silvestres. O evento foi promovido em parceria com o Instituto de Pesquisa e Conservação WAITA.

A coordenadora de Educação Ambiental do Instituto de Pesquisa e Conservação WAITA, Júlia Nunes, ressaltou a importância de abordar esses temas. “Minas Gerais tem três biomas: Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Essa biodiversidade traz muita riqueza, mas é também um atrativo para o aumento do tráfico. No Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Belo Horizonte, por exemplo, a gente recebe mais de dois mil animais, então precisamos entender que a educação ambiental é um instrumento importante para conscientizar as pessoas para que elas não tenham em cativeiro animais que deveriam ter vida livre”, comentou.

Segundo o palestrante pesquisador do WAITA, Jeferson Silva, discutir assuntos como esses com futuros profissionais da biologia é indispensável. “Os estudantes serão os futuros palestrantes e difusores das informações e, consequentemente, responsáveis pela conscientização da sociedade. Cultura se muda através da educação. O aluno que se formar como bacharel também tem sua importância na atuação do campo seja no reconhecimento, no estudo de ecossistemas, readaptação de animais e outros. A educação ambiental é de muita importância porque lidamos com compradores que são os principais responsáveis dessa cadeia de tráfico”, falou.

WAITA
O Waita é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2010, por profissionais que almejam melhorar o estado de conservação da biodiversidade brasileira. Biólogos, médicos veterinários, estudantes e voluntários de diversas áreas executam projetos de pesquisa e ações direcionadas, principalmente, para a conservação de espécies vítima do tráfico de animais silvestres. O Instituto executa, em parceria com os órgãos ambientais de Minas Gerais, IBAMA/MG e o Instituto Estadual de Florestas – IEF, o árduo trabalho de devolver à natureza milhares de animais silvestres vítimas do tráfico.