Professor do Izabela é autor em livro do Ministério do Meio Ambiente sobre espécies exóticas no Brasil
O professor Ricardo Latini, docente do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, foi conselheiro e autor de três capítulos do livro “Espécies exóticas invasoras de águas continentais no Brasil”. A publicação é organizada pelo Ministério do Meio Ambiente e resulta de pesquisas realizadas sobre a biologia e a ecologia das espécies invasoras de águas continentais brasileiras, representadas pelos grupos de anelídeos, anfíbios, macrófitas aquáticas, crustáceos, cnidários, peixes, microorganismos, moluscos, nematóides, platelmintos e répteis.
A obra é composta por 13 partes. “Contribuí diretamente nos capítulos 3, 9 e 11. O número 3 (Estatísticas sobre as Espécies Exóticas de Águas Continentais) apresenta dados relacionados aos grupos encontrados no país e suas condições populacionais, classificadas em contidas, detectadas, estabelecidas e invasoras. Já nos itens 9 (Peixes) e 11 (Macrófitas Aquáticas), são apresentadas informações específicas sobre a ecologia, biologia, distribuição geográfica, usos e impactos econômicos (ambientais e sociais) dos grupos peixes e macrófitas, respectivamente”, expõe o professor.
Há exemplares do livro disponíveis para empréstimo na biblioteca do Campus Praça da Liberdade. Para acessar a publicação em formato online, clique aqui para fazer o download.
Pesquisa inédita no Brasil
O livro representa o primeiro esforço organizado do país com a finalidade de compilar informações referentes às espécies exóticas invasoras de águas continentais em seu território. Anteriormente, os dados relacionados ao tema encontravam-se fragmentados.
A publicação é parte do 1° Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras no Brasil, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com Ricardo Latini, a obra consolida as ações realizadas no país para inventariar, compreender, monitorar e impedir o avanço desses organismos em nossas águas continentais. “A temática pode servir de estímulo para a realização de novos estudos científicos sobre os processos de invasão, espécies exóticas invasoras e possíveis técnicas de controle remediativo ou preventivo”, finaliza.